Já ouviu falar nas novas mudanças do Bolsa Família? Será que sua família pode sentir o impacto delas? Nos últimos dias, o governo federal anunciou alterações importantes na Regra de Proteção do programa, e isso pode mexer com a realidade de muita gente que depende desse benefício.
As novas regras, que começam a valer em junho, tratam principalmente da permanência no programa para quem teve um aumento de renda. Mas será que um pequeno aumento já pode fazer você perder o direito ao Bolsa Família?
Se você está com essas dúvidas, então está no lugar certo. Vamos explicar, de forma simples e direta, o que muda, quem pode ser afetado e o que fazer para se manter informado e preparado. Vem conferir tudo!
O que é a Regra de Proteção?
Já se perguntou o que pode acontecer se a sua família melhorar um pouco de vida e passar a ganhar mais do que o limite permitido para o Bolsa Família? É aí que entra a regra de proteção. Ela serve justamente para dar um auxílio para quem ainda precisa de ajuda, mesmo depois de conseguir um emprego ou uma renda um pouco maior.
Hoje, a regra atual permite que a família continue recebendo o benefício por até 24 meses mesmo após ultrapassar o limite de renda de R$218. A partir de junho esse período será de 12 meses, desde que a renda seja até R$ 706, podendo receber 50% do benefício.
Por que essa mudança?
Todo mundo sabe que sair da pobreza não é algo que acontece rápido, não é mesmo? E quem consegue um trabalho ou melhora um pouco de renda ainda enfrenta desafios para se manter. A intenção, segundo o governo, é evitar que o benefício seja cortado de repente, dificultando ainda mais a vida de quem está tentando se reerguer.
Detalhes das novas mudanças
Limites de renda
Hoje, o limite para continuar recebendo o Bolsa Família, mesmo depois do aumento da renda, é de R$ 759. Quem estiver na regra de proteção até junho de 2025, segue as regras antigas, com o prazo de 24 meses. Então, se já está nessa regra, não precisa se preocupar!
Famílias com renda estável
Na sua família tem alguém com renda fixa? Então o cenário já é diferente. Famílias com renda fixa, como pensão, aposentadoria ou BPC, terão direito a manter o benefício por até dois meses.
E alguém na sua família recebe o BPC (Benefício de Prestação Continuada), por deficiência? Nesse caso, o prazo para manter o benefício aumenta para até 12 meses.
Retorno ao programa
Mas e se a renda da família diminuir? Então, se a renda cair e a sua família voltar a se encaixar nos critérios do programa, é possível retornar ao Bolsa Família.
Agora, se sua família já está na Regra de Transição e conseguir manter a renda por dois anos, o benefício vai acabar. Mas dá para voltar depois, sabia?
Todas as famílias que deixarem o programa após o fim da Regra de Transição poderão retornar com prioridade, se voltarem à situação de pobreza, por um período de 36 meses.
Quer entender mais sobre a Regra de Proteção que ainda está em funcionamento? O vídeo abaixo vai te mostrar os detalhes.
O que diz o Ministério do Desenvolvimento Social?
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, a ideia é evitar o cancelamento imediato do benefício, já que para sair da pobreza não é tão rápido, mesmo com um emprego.
Para garantir que sua família continue recebendo o Bolsa Família sem surpresas, é importante ficar de olho nas atualizações oficiais e entender bem as regras sobre renda e prazos, principalmente se alguém começar a trabalhar. Saber exatamente quanto a sua família ganha e por quanto tempo o benefício pode continuar evita muita dor de cabeça. Fique ligado e busque sempre informações confiáveis para garantir o direito da sua família.