O período de declaração do Imposto de Renda costuma ser uma época cheia de dúvidas para muita gente, principalmente quando o assunto é empréstimo consignado. Já parou para pensar se é necessário declarar esse tipo de empréstimo? Essa dúvida aparece muito entre aposentados, pensionistas e servidores públicos. Mesmo que o empréstimo consignado não aumente o patrimônio, a forma de declarar pode ser diferente do que se imagina.
Quer entender melhor? Continue a leitura. Vamos explicar os pontos principais sobre como declarar o empréstimo consignado, o que isso significa para quem declara e como evitar problemas com a Receita Federal. Já se perguntou como deixar tudo correto, para não ter dor de cabeça?
O que é empréstimo consignado?
O empréstimo consignado é aquele em que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento. É bastante usado por aposentados do INSS, servidores públicos e trabalhadores com carteira assinada.
Mas por que será que essa modalidade é tão popular? Uma das razões é que as taxas de juros costumam ser menores que em outros empréstimos, já que o banco tem mais segurança de receber o dinheiro.
Vantagens do empréstimo consignado
- Taxas de juros mais baixas: Como o pagamento é garantido, os juros ficam mais acessíveis.
- Facilidade na aprovação: Como o desconto é direto no salário, o banco não complica tanto para aprovar.
- Planejamento financeiro: Com parcelas fixas, fica mais fácil organizar o orçamento mensal.
Será que essas vantagens valem para o seu caso?
É necessário declarar o empréstimo consignado?
Qual o valor da sua dívida? A resposta para essa pergunta depende disso. Se o saldo da dívida do empréstimo consignado for maior que R$ 5.000,00 no ano anterior, aí sim é obrigatório declarar na ficha “Dívidas e Ônus Reais” do Imposto de Renda.
Como declarar o empréstimo consignado
Quer fazer a declaração do jeito certo? Alguns detalhes precisam ser observados:
- Código: Usar o código 11, que é para bancos comerciais.
- Discriminação: Informar o nome do banco, o valor total emprestado, o número de parcelas, o que foi pago no ano e o saldo que ainda resta no final do ano.
- Situação em 31/12 do ano anterior: Se o empréstimo foi feito no ano corrente, pode deixar esse campo em branco.
- Situação em 31/12 do ano atual: Indicar o saldo devedor ao fim do ano.
Isso ajuda a Receita a entender melhor como o empréstimo foi usado. Já parou para pensar como esses detalhes fazem diferença para evitar problemas?
O que incluir?
Na hora de informar os detalhes do empréstimo, é importante falar:
- Para que o empréstimo foi usado, se for o caso.
- Quando ele foi contratado.
- Quantas parcelas foram combinadas.
- Quanto se paga em cada parcela.
- Quanto já foi pago até a declaração.
Incluir essas informações ajuda a evitar erros e confusões no cruzamento de dados da Receita. Já pensou como pode ser complicado explicar depois se faltar alguma coisa?
E se o valor do empréstimo for inferior a R$ 5.000?
Quando o saldo devedor é menor que R$ 5 mil, não é obrigatório declarar. Mas vale a pena guardar todos os comprovantes e extratos atualizados. Isso pode facilitar caso precise rever a declaração algum dia. Melhor prevenir, não é mesmo?
Quando o empréstimo consignado afeta os “Bens e Direitos”?
Existe um caso em que o valor do empréstimo entra na ficha de “Bens e Direitos”: quando o dinheiro do empréstimo caiu na conta do contribuinte e continuou lá até 31 de dezembro do ano anterior.
Por exemplo, se um empréstimo de R$ 10 mil foi contratado em dezembro e o valor não foi usado até o final do ano, esse valor deve ser somado ao saldo da conta corrente na declaração.
Como declarar as parcelas quitadas?
As parcelas pagas ao longo do ano, que incluem juros e parte do valor principal, não entram como despesa para deduzir do imposto. Mas é importante informar quantas parcelas foram pagas e o total quitado até 31 de dezembro. Isso ajuda a Receita Federal a acompanhar como a dívida foi paga.
A importância da transparência com a Receita Federal
Os bancos têm que informar para a Receita Federal todos os dados sobre empréstimos e financiamentos. Por isso, se houver diferença entre o que o contribuinte declara e o que o banco informa, pode acabar na malha fina. Não compensa esconder ou errar na declaração, não acha? Transparência evita problemas e facilita corrigir o que precisar.
Riscos de cair na malha fina
Algumas situações comuns que levam à malha fina são:
- Não declarar empréstimos acima de R$ 5 mil.
- Informar valores diferentes dos enviados pelo banco.
- Mostrar um patrimônio maior que a renda declarada.
Cuidados com a documentação
É fundamental manter os documentos do empréstimo organizados:
- Contrato do empréstimo.
- Comprovantes de crédito na conta.
- Extratos bancários.
- Demonstrativos do INSS ou contracheques.
Esses papéis são importantes para comprovar tudo caso a Receita peça explicações. Já pensou em como seria complicado provar sem eles?
Manter a declaração do empréstimo consignado correta evita problemas com a Receita Federal. Por isso, organize seus documentos e confira seus dados antes de enviar a declaração, garantindo tranquilidade e segurança no seu Imposto de Renda.