O aumento salarial do INSS em 2026 desperta a atenção de todos que dependem dos benefícios pagos mensalmente pelo Instituto Nacional do Seguro Social. Essa atualização anual é essencial para que os valores acompanharem a inflação, preservando o poder de compra dos beneficiários diante do cenário econômico do Brasil. Entender quem terá acesso a esse reajuste, de quanto será o aumento e como conferir o novo valor torna-se fundamental ao organizar as finanças e planejar o orçamento para o próximo ano.
Além de garantir que o benefício acompanhe o custo de vida, o reajuste do salário do INSS influencia diretamente limites de crédito, valores do benefício e até a disponibilidade para operações como empréstimo consignado, facilitando práticas financeiras mais conscientes e vantajosas.
Como funciona o aumento salarial do INSS?
A atualização salarial do INSS acontece uma vez por ano, tradicionalmente em janeiro. O principal critério para o reajuste é a inflação acumulada no período anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os beneficiários que recebem até um salário mínimo acompanham o novo piso nacional estipulado pelo governo, enquanto os que recebem valores superiores têm os reajustes definidos conforme a variação do INPC nos 12 meses anteriores.
Dessa forma, cada faixa de benefício possui um percentual de aumento, mantendo o equilíbrio entre reajuste do piso salarial e correção para outros valores. Para 2026, há três projeções de cenários:
- Otimista: reajuste de até 9,2%, podendo chegar a R$ 1.657,00;
- Realista: aumento de 8,7%, estimando salário mínimo em R$ 1.650,00;
- Pessimista: 8,3%, com valor previsto de R$ 1.644,00.
Todos esses valores podem ser ajustados conforme decisão final do Congresso Nacional, levando em conta indicadores oficiais da economia.
Quem tem direito ao aumento salarial do INSS em 2026?
Todos os beneficiários ativos do INSS em janeiro de 2026 terão direito ao aumento. Isso inclui:
- Aposentados por idade, tempo de contribuição ou invalidez;
- Pensionistas;
- Quem recebe Auxílio-doença, Auxílio-reclusão e outros auxílios previdenciários;
- Titulares do BPC/LOAS, já que esse benefício é vinculado ao salário mínimo.
O reajuste acontece automaticamente. Quem já recebe benefício em dezembro de 2025 perceberá o novo valor no pagamento referente a janeiro de 2026, sem necessidade de solicitação extra ou atualização cadastral.
E o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS)?
O Benefício de Prestação Continuada, conhecido como BPC ou LOAS, acompanha também o reajuste do salário mínimo. Assim, sempre que ocorre um aumento no piso nacional, esse benefício é ajustado imediatamente, mantendo o valor igual ao salário mínimo vigente.
Como o INSS calcula o aumento salarial?
O cálculo do reajuste varia conforme o tipo e o valor do benefício:
- Benefícios até um salário mínimo: Seguem o ajuste do piso nacional, definido pelo governo, levando em consideração a inflação e a política oficial de valorização do salário mínimo, somada à variação do política de valorização do mínimo.
- Benefícios acima do salário mínimo: O reajuste usa o INPC acumulado no ano anterior, divulgando oficialmente no início do ano o índice e percentual aplicado.
O INPC é calculado e fornecido pelo IBGE, considerando o orçamento de famílias que recebem até cinco salários mínimos.
Quando o novo valor começa a ser pago?
O novo valor passa a ser depositado logo nas primeiras folhas de pagamento do INSS a partir de janeiro de 2026. O calendário é escalonado de acordo com o número final do benefício, com os beneficiários que ganham até um salário mínimo recebendo primeiro, seguidos pelos que têm valores acima do piso.
Para verificar o reajuste, basta acessar o extrato pelo portal ou aplicativo Meu INSS. Lá, o beneficiário encontra o valor atualizado e o dia exato do pagamento, geralmente entre janeiro e fevereiro.

Qual o impacto do aumento salarial do INSS no empréstimo consignado?
O reajuste salarial do INSS afeta diretamente a margem consignável. Isso significa que, com o novo valor de benefício, aumenta-se o limite disponível para contratar o empréstimo consignado, que pode comprometer até 45% da renda do beneficiário:
- 35% para empréstimo consignado tradicional;
- 5% para cartão de crédito consignado;
- 5% para cartão de benefício consignado.
Ou seja, se antes a margem de 35% de um benefício de R$ 1.518,00 permitia parcelas de até R$ 531,30, com o novo piso de R$ 1.631,00 esse valor sobe para R$ 570,85, ampliando o espaço no orçamento e a possibilidade de acesso ao crédito.
Como consultar se o aumento foi aplicado?
Para saber se o valor do benefício já foi reajustado, o caminho mais prático é consultar o extrato de pagamentos no Meu INSS. O documento traz o valor atualizado e a data prevista do pagamento. É importante conferir imediatamente após o depósito de janeiro, evitando surpresas e organizando melhor as finanças do início do ano.
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Perguntas Frequentes
- Quem recebe pensão por morte também tem direito ao reajuste? Sim, pensionistas estão incluídos no aumento automático em janeiro, seguindo as mesmas regras aplicadas aos demais benefícios.
- É necessário solicitar o aumento salarial do INSS? Não. O reajuste é realizado de forma automática para todos que tinham benefício ativo em dezembro de 2025.
- E quem começa a receber o INSS depois de janeiro? O valor já estará atualizado de acordo com o novo piso ou índice vigente no momento da concessão do benefício.
- Como saber se meu benefício está acima do salário mínimo? Consulte o valor recebido no extrato ou utilize o Meu INSS para verificar o histórico dos pagamentos.
- O reajuste pode ser menor que a inflação real? Para benefícios acima do mínimo, sim, já que o INPC pode variar em relação ao custo de vida para outras faixas salariais.
















