Imagine a alegria de segurar um recém-nascido nos braços, sabendo que há tempo garantido para criar laços sem preocupações com o trabalho. A recente aprovação do regime de urgência para o projeto de lei que amplia a licença-paternidade de 5 para 15 dias na Câmara dos Deputados traz essa possibilidade mais perto da realidade.
Essa mudança, que ainda aguarda votação no plenário e no Senado, promete fortalecer o vínculo entre pais e filhos, além de apoiar as mães nos primeiros dias após o parto. Por que esse tema está ganhando tanto destaque? Porque ele reflete uma evolução na forma como a sociedade enxerga o papel do pai.
A ampliação da licença-paternidade não é só sobre dias a mais, mas sobre promover equilíbrio e cuidado familiar. Este texto explora os detalhes dessa proposta, suas consequências e o que ela significa para as famílias brasileiras.
O que muda com a licença-paternidade de 15 dias?
Ampliação do período de afastamento
A proposta aprovada em regime de urgência na Câmara dos Deputados, em julho de 2025, eleva a licença-paternidade de 5 para 15 dias consecutivos para trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A contagem começa no dia do nascimento ou da adoção, garantindo que pais biológicos e adotivos tenham o mesmo direito, independentemente da idade da criança adotada.
Para solicitar, basta uma notificação simples ao empregador, acompanhada da certidão de nascimento.
Estabilidade no emprego
Além de mais tempo com o recém-nascido, a proposta traz segurança. Durante a licença, demissões sem justa causa são proibidas, e o trabalhador ganha estabilidade de 30 dias após o retorno ao trabalho.
Isso protege o pai de preocupações financeiras em um momento tão delicado, permitindo foco total na família.
Como a licença funciona durante as férias?
Regras para conciliar licença e férias
E se o bebê nascer durante as férias? A proposta considera isso. A licença-paternidade será contada a partir do primeiro dia útil após o término das férias. Se restarem menos de 15 dias de férias, elas serão prorrogadas automaticamente para garantir o período completo da licença.
Essa regra assegura que o trabalhador não perca nenhum benefício, mantendo o equilíbrio entre descanso e cuidado parental.
Dúvidas frequentes sobre a licença-paternidade de 15 dias
- Quem tem direito à licença-paternidade de 15 dias? Trabalhadores regidos pela CLT, incluindo pais biológicos e adotivos, terão direito, caso a proposta seja aprovada. A solicitação exige apenas a certidão de nascimento.
- A licença pode ser usada em caso de adoção? Sim, a proposta inclui pais adotivos, independentemente da idade da criança adotada, promovendo igualdade no acesso ao benefício.
- Como funciona a estabilidade de 30 dias? Após o retorno da licença, o trabalhador não pode ser demitido sem justa causa por 30 dias, garantindo segurança financeira.
- O que acontece se o bebê nascer durante as férias? A licença começa após o término das férias. Se restarem menos de 15 dias, as férias são prorrogadas para garantir o período completo.
- Quando a lei entrará em vigor? A proposta ainda precisa ser votada no plenário da Câmara e no Senado. Se aprovada, entrará em vigor após sanção presidencial.
A ampliação da licença-paternidade para 15 dias é um passo significativo, mas ainda tímido diante de propostas mais ambiciosas, como as que sugerem até 60 dias. A mudança reflete uma sociedade que valoriza cada vez mais a presença paterna e a equidade no cuidado dos filhos.
Para as famílias, significa mais tempo para criar laços e apoiar a mãe. Para as empresas, é uma chance de investir em bem-estar e produtividade. A grande questão é: será que 15 dias são suficientes para transformar a dinâmica familiar?
Como você acha que essa mudança pode impactar sua vida ou a de quem está ao seu redor? Para mais informações, acesse o site Assistencialismo Notícias.