O Bolsa Família, que é uma das maiores ações sociais do Brasil, está passando por mudanças importantes neste ano de 2025. O principal objetivo é aumentar o controle e evitar fraudes, especialmente entre as famílias unipessoais. Para isso, o governo criou novas regras. Abaixo, você vai entender o que mudou, como se adaptar e o que fazer para continuar recebendo o benefício.
O que mudou no Bolsa Família?
A partir de agora, quem mora sozinho e quer entrar ou atualizar seus dados no Bolsa Família precisa passar por uma entrevista domiciliar obrigatória. Essa visita será feita por profissionais dos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social).
Essa medida foi tomada porque o número de famílias unipessoais (aquelas formadas por uma única pessoa) cresceu muito: de 2,2 milhões em 2021 para 5,8 milhões em 2022. O governo quer garantir que essas pessoas realmente se encaixem nas regras do programa.
Quem precisa fazer essa entrevista?
A entrevista é obrigatória para quem mora sozinho e quer se inscrever ou atualizar os dados no programa.
Mas há exceções:
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Indígenas,
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Quilombolas
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Pessoas em situação de rua não precisam fazer a entrevista domiciliar.
Como se inscrever no Bolsa Família?
O primeiro passo é estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico). Ele reúne as informações das famílias de baixa renda.
A inscrição pode ser feita em um CRAS. Os documentos necessários geralmente são:
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RG e CPF de todos da família,
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Comprovante de residência,
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Comprovante de renda (se tiver).
Manter os dados atualizados é essencial
Mudou de endereço, número de telefone ou a família aumentou ou diminuiu? Avise o CRAS! Isso é essencial para continuar no programa. Dados desatualizados podem fazer com que o benefício seja bloqueado ou até cancelado.
O que é preciso para continuar recebendo o Bolsa Família?
Depois de entrar no programa, a família precisa seguir algumas regras, principalmente ligadas à saúde e à educação das crianças.
Na saúde:
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Gestantes devem fazer o pré-natal,
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Crianças precisam estar com a vacinação em dia e ter o estado nutricional acompanhado.
Na educação:
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Crianças de 4 a 5 anos: presença mínima de 60% nas aulas,
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De 6 a 17 anos: frequência de pelo menos 75%.
Como funciona o pagamento?
O dinheiro cai todos os meses, nos últimos 10 dias úteis, direto na Conta Poupança Social Digital do responsável pela família. Essa conta é vinculada ao CPF da pessoa.
Importante: O dia do pagamento depende do último número do NIS (Número de Identificação Social). Dá para consultar pelo aplicativo do Bolsa Família.
Calendário do Bolsa Família
Qual é o valor do benefício?
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Cada membro da família recebe R$ 142.
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Mas o valor total pago à família não pode ser menor que R$ 600.
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Se a soma dos membros não atingir esse valor, o governo completa com um benefício complementar.
O que fazer se o benefício for bloqueado ou cancelado?
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Descubra o motivo: Pode ser por falta de atualização de dados ou por não cumprir alguma regra.
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Atualize seu cadastro no CadÚnico.
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Peça uma nova avaliação no CRAS.
Fique de olho nas comunicações oficiais
O governo só entra em contato pelos extratos bancários e pelo aplicativo oficial do Bolsa Família.
⚠️ Cuidado com golpes! O governo não envia SMS com links nem faz ligações pedindo dados.
E o futuro do Bolsa Família?
Com um orçamento de cerca de R$ 160 bilhões para 2025, o programa continua sendo essencial no combate à pobreza no país. As novas regras foram criadas para garantir que o dinheiro chegue a quem realmente precisa.
Fique atento e mantenha tudo em dia
Para continuar recebendo o Bolsa Família:
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Mantenha os dados atualizados,
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Cumpra as regras de saúde e educação,
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Acompanhe os comunicados oficiais.
Assim, você garante um apoio importante para sua família, com mais segurança e tranquilidade.
O Bolsa Família é mais do que um valor mensal – é uma rede de apoio para milhões de brasileiros. Manter as informações em dia e cumprir as exigências do programa é uma forma de garantir esse direito com dignidade.