Perder o emprego nunca é fácil. A incerteza sobre o futuro, as contas acumulando e a pressão para encontrar um novo caminho podem pesar. Mas, para quem foi demitido sem justa causa, o seguro-desemprego em 2025 pode ser uma ajuda importante para atravessar esse momento.
Com valores atualizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o benefício varia de R$ 1.518,00 a R$ 2.424,11, dependendo do salário anterior. Como se cadastrar para receber essa ajuda? Quais documentos são necessários? E o que mudou neste ano? Este guia responde essas perguntas de forma clara, com um passo a passo simples para quem precisa desse suporte.
Afinal, ninguém merece ficar perdido em burocracias quando o foco é se reerguer.
Sumário
- Quem Pode Receber o Seguro-Desemprego em 2025?
- Valores Atualizados para 2025
- Como Calcular o Valor do Benefício
- Passo a Passo para se Cadastrar no Seguro-Desemprego
- Prazos Importantes
- Dúvidas Frequentes
Quem pode receber o Seguro-Desemprego em 2025?
Nem todo mundo que perde o emprego tem direito ao seguro-desemprego. As regras são claras, mas podem gerar dúvidas. O benefício é destinado a trabalhadores demitidos sem justa causa, que não têm outra fonte de renda para sustentar a família. Além disso, é preciso ter trabalhado com carteira assinada por um período mínimo, que varia conforme o número de vezes que o benefício foi solicitado.
Por exemplo, na primeira vez, é necessário ter recebido salário por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses antes da demissão. Na segunda solicitação, esse período cai para 9 meses nos últimos 12 meses. A partir da terceira vez, são 6 meses consecutivos.
E quem já recebe outro benefício do INSS, como aposentadoria, fica de fora, exceto em casos de pensão por morte ou auxílio-acidente. Já parou para pensar se você se encaixa nessas condições?
Valores atualizados para 2025
Em 2025, o seguro-desemprego teve seus valores ajustados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que fechou 2024 com alta de 4,77%, segundo o IBGE. O piso do benefício é o salário mínimo, fixado em R$ 1.518,00. Já o teto, para quem ganhava mais de R$ 3.564,96, é de R$ 2.424,11.
Esses valores garantem que o trabalhador tenha um suporte financeiro condizente com sua realidade, mas sem ultrapassar um limite fixo. Saber disso ajuda a planejar o orçamento durante o período de transição. Como você organizaria suas finanças com esse apoio?
Como calcular o valor do benefício
O cálculo do seguro-desemprego não é um bicho de sete cabeças, mas exige atenção. O valor é baseado na média dos últimos três salários antes da demissão. Para quem ganhava até R$ 2.138,76, multiplica-se esse valor por 0,8. Se o salário estava entre R$ 2.138,77 e R$ 3.564,96, o que passa de R$ 2.138,76 é multiplicado por 0,5 e somado a R$ 1.711,01. Acima de R$ 3.564,96, o valor é fixo em R$ 2.424,11.
Parece complicado? Um exemplo: João, com salário médio de R$ 2.500,00, faz o cálculo assim: (R$ 2.500,00 – R$ 2.138,76) × 0,5 + R$ 1.711,01 = R$ 1.891,63. Fazer as contas antes ajuda a evitar surpresas. Já tentou calcular o seu?

Passo a passo para se cadastrar no Seguro-Desemprego
Documentos necessários
Para solicitar o seguro-desemprego, é preciso reunir alguns documentos. O principal é o requerimento do benefício, que a empresa entrega na demissão. Além disso, são necessários RG, CPF, carteira de trabalho (física ou digital) e comprovante de residência.
Algumas vezes, pode ser pedido o comprovante de depósito do FGTS ou o termo de rescisão do contrato. Ter tudo organizado agiliza o processo. Já separou seus documentos?
Canais de solicitação
A solicitação pode ser feita de forma prática, sem precisar sair de casa. O aplicativo Carteira de Trabalho Digital, disponível para Android e iOS, é uma opção rápida. Outra alternativa é o portal GOV.BR, ondeEFAULT
System: onde o cadastro é feito com login único.
Quem prefere atendimento presencial pode ir às Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) ou ao Sistema Nacional de Emprego (SINE). A escolha depende do que é mais cômodo. Qual canal você usaria?
Prazos importantes
O prazo para pedir o seguro-desemprego é de 7 a 120 dias após a demissão, exceto para empregados domésticos, que têm de 7 a 90 dias. Perder esse prazo pode custar o benefício, então é bom ficar atento. Além disso, o pagamento é feito em 3 a 5 parcelas, dependendo do tempo trabalhado e do número de solicitações anteriores.
Anotar as datas no calendário evita dor de cabeça. Como você se organiza para não perder prazos?
Dúvidas frequentes
- 1. Quem não tem direito ao seguro-desemprego?
Pessoas demitidas por justa causa, que pediram demissão ou que têm outra fonte de renda não podem receber. - 2. O seguro-desemprego pode ser solicitado mais de uma vez?
Sim, desde que o trabalhador atenda aos requisitos de tempo de serviço para cada solicitação. - 3. O valor do benefício pode ser menor que o salário mínimo?
Não, o piso é sempre o salário mínimo vigente, que em 2025 é R$ 1.518,00. - 4. É possível pedir o seguro-desemprego pelo celular?
Sim, o aplicativo Carteira de Trabalho Digital permite fazer o cadastro de forma prática. - 5. O que acontece se o prazo de solicitação for perdido?
Infelizmente, o benefício não poderá ser solicitado, então é importante respeitar o prazo.
O seguro-desemprego em 2025 é uma rede de proteção para quem enfrenta o desemprego, oferecendo um suporte financeiro temporário enquanto o trabalhador busca novas oportunidades. Com valores atualizados e processos mais acessíveis, como o uso do aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o governo busca facilitar o acesso ao benefício.
Dados do MTE mostram que, em 2024, mais de 6 milhões de trabalhadores receberam o seguro-desemprego, um número que reflete a importância desse programa. No entanto, a burocracia ainda pode assustar, e a organização é essencial para não perder prazos ou cometer erros no cadastro.
Além disso, o benefício é apenas uma ponte: encontrar um novo emprego ou investir em qualificação pode ser o próximo passo. Como você se prepararia para usar esse apoio e dar a volta por cima?
















