A busca por maior segurança em documentos de identificação chegou para a Carteira de Identidade Nacional (CIN). Lançada para substituir o tradicional RG, a CIN tem como principal objetivo dificultar fraudes e ampliar a confiabilidade na identificação dos cidadãos. O documento já se destaca pelos avanços tecnológicos e integração nacional, tornando-se referência contra golpes que diariamente afetam milhões de pessoas em todo o país.
A nova CIN apresentou resultados expressivos na prevenção de fraudes. Entre janeiro e agosto de 2025, cerca de 30 milhões de transações financeiras foram analisadas, e a maioria das operações validadas com a CIN foi considerada segura. A esperança dos especialistas é que essa iniciativa represente uma virada de página na identificação civil, protegendo os dados da população e trazendo mais tranquilidade no cotidiano.
Principais diferenciais da CIN no combate a fraudes
A Carteira de Identidade Nacional adota o CPF como número único de identificação e traz uma série de recursos inovadores. O destaque fica para o QR Code e a MRZ (zona de leitura automática), permitindo checagem rápida e segura das informações. Essa integração tecnológica reduz drasticamente o risco de falsificação e impede a emissão de múltiplos documentos para um mesmo cidadão.
Outro diferencial é a base nacional de dados: ao emitir a CIN, todos os dados do cidadão são unificados e verificados em tempo real. Isso torna a fraude documental mais complexa e praticamente inviável nos moldes antigos.
Como funciona a verificação da Carteira de Identidade digital
Uma das mudanças mais comentadas é a possibilidade do acesso digital à CIN. A verificação pode ser realizada por meio de aplicativos oficiais, aproveitando o QR Code presente no documento. Isso torna rápida a checagem de autenticidade, além de dificultar tentativas de uso de capturas de tela ou versões digitais falsas de identidade.
O recurso de biometria facial também se destaca: divergências na verificação facial corresponderam a 41,1% dos casos de risco identificados. A combinação de múltiplas camadas, como a validação de dados e a conferência biométrica, torna a CIN referência em segurança.
Solicitação, segunda via e documentos necessários para o novo modelo
Para quem deseja saber como obter a nova Carteira de Identidade, o processo exige apresentação de alguns documentos básicos, a depender do estado. Em geral, é necessário ter o CPF regularizado e apresentar certidão de nascimento ou casamento. Os órgãos emissores orientam que a documentação esteja atualizada para evitar inconsistências que possam dificultar a emissão.
Quanto à segunda via da Carteira de Identidade, esta pode ser solicitada nos mesmos postos de atendimento, mediante pagamento de taxa (exceto em casos de isenção legal). O formato digital já integra a versão física e pode ser acessado de forma online, tornando prático o processo de obtenção ou reemissão.
Validade da Carteira de Identidade e atualização por faixa etária
Um ponto importante do novo documento é a validade. A validade da Carteira de Identidade varia conforme a faixa etária do titular. Para crianças de até 12 anos, o prazo é de cinco anos; jovens entre 12 e 60 anos, validade de dez anos; acima de 60 anos, o documento tem validade indeterminada. Esse cuidado reduz o uso de documentos antigos e desatualizados, mais suscetíveis a fraudes.
Além disso, a necessidade de renovação incentiva a atualização constante das informações e biometria, fechando brechas para tentativas de golpe baseadas em dados antigos.
CIN x RG: comparação de segurança segundo pesquisas
Segundo a análise divulgada no Dia Nacional da Identidade, a CIN é até dez vezes mais segura que o RG antigo, cinco vezes mais eficiente do que a CNH e quatro vezes superior ao DNI. O documento se consolida como padrão nacional até 2032, data prevista para substituição completa do RG.
E você, já tirou ou está pensando em tirar a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN)? A tendência é que a nova identidade digital se torne parte do seu dia a dia, trazendo mais tranquilidade e praticidade.