O programa Pé-de-Meia, lançado pelo governo federal, tem chamado a atenção de estudantes do ensino médio público em todo o Brasil. O objetivo principal é simples: incentivar a permanência dos jovens na escola por meio de uma poupança que pode chegar a R$ 9.200 ao final do ciclo.
Mas existe um detalhe que passa despercebido por muitos: o valor depositado pode render juros de poupança enquanto permanece na conta, aumentando o saldo final. Muitos estudantes ainda não sabem que, ao deixar o dinheiro guardado, podem receber um valor maior do que o previsto inicialmente, graças à rentabilidade da poupança.
Esse aspecto pouco divulgado do Pé-de-Meia pode fazer diferença na vida de quem nunca teve acesso a uma poupança. Além de garantir um apoio financeiro, o programa oferece uma oportunidade para aprender sobre educação financeira. E, para quem pensa em sacar tudo de uma vez, vale a pena conhecer como o saldo pode crescer ao longo do tempo.
Como funciona o Pé-de-Meia?
O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro voltado para estudantes do ensino médio público que fazem parte do Cadastro Único (CadÚnico). O funcionamento é simples: ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe incentivos mensais de R$ 200, que podem ser sacados conforme o calendário do mês. Além disso, há incentivos anuais de R$ 1.000, liberados apenas após a conclusão do ensino médio.
O programa conta com a parceria de órgãos como a Secretaria de Educação Básica, Ministério da Fazenda, Ministério do Desenvolvimento Social, Caixa Econômica Federal, entre outros.
O detalhe que faz diferença: o dinheiro pode render mais
O que poucos estudantes percebem é que o dinheiro depositado no Pé-de-Meia fica em uma conta poupança aberta na Caixa Econômica Federal. Enquanto o valor permanece na conta, ele rende juros de poupança, o que pode aumentar o saldo final recebido pelo estudante. Ou seja, quem não saca imediatamente pode se surpreender ao ver o valor crescer ao longo dos anos.
Esse rendimento, mesmo que modesto, pode ser um diferencial para muitos jovens. Em tempos de incerteza econômica, cada centavo faz diferença, não é mesmo? Principalmente para famílias que dependem de programas sociais. O Pé-de-Meia se torna, assim, uma porta de entrada para o universo da educação financeira.

O papel da educação financeira no Pé-de-Meia
O Pé-de-Meia pode ser um incentivo extra para o jovem aprender sobre investimentos e planejamento. O rendimento da poupança, ainda que não seja alto, já serve como lição prática sobre como o dinheiro pode trabalhar a favor do estudante.
Além disso, o programa incentiva o uso consciente dos recursos. Sacar tudo de uma vez pode ser tentador, mas deixar o dinheiro rendendo pode garantir um valor maior no futuro, podendo ser usado em cursos, compra de materiais ou até mesmo o início de uma reserva financeira.
Como consultar e acompanhar o saldo do Pé-de-Meia
O acompanhamento do saldo do Pé-de-Meia pode ser feito pelo aplicativo Jornada do Estudante. Por lá, o estudante pode verificar os depósitos, o rendimento da poupança e o valor disponível para saque.
Além disso, a Caixa Econômica Federal também disponibiliza informações sobre o programa e orientações para movimentação da conta. É importante ficar atento aos prazos e às regras para não perder nenhum benefício.
Quem tem direito ao Pé-de-Meia?
O Pé-de-Meia é destinado a estudantes do ensino médio público que estejam inscritos no CadÚnico com renda per capita familiar de até meio salário mínimo. Para receber os incentivos, é preciso comprovar matrícula e frequência escolar. O programa também contempla estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com regras específicas para esse público.
As redes de ensino são responsáveis por informar os dados dos estudantes ao Ministério da Educação, que faz a seleção dos beneficiários. O pagamento é realizado pela Caixa, e o estudante pode consultar o saldo e os depósitos pelo aplicativo Caixa Tem ou diretamente na agência.
Vantagens de deixar o dinheiro rendendo
Deixar o dinheiro do Pé-de-Meia rendendo na conta poupança pode trazer vantagens como:
- Saldo final maior graças aos juros acumulados;
- Primeira experiência prática com educação financeira;
- Possibilidade de planejar melhor o uso do dinheiro ao final do ensino médio;
- Estímulo à cultura de poupança entre jovens de baixa renda.
Esses benefícios mostram que o programa vai além do simples repasse de recursos, promovendo inclusão social e financeira.
Dicas para aproveitar melhor o Pé-de-Meia
Para quem quer tirar o máximo proveito do Pé-de-Meia, algumas dicas são valiosas:
- Evite saques desnecessários e deixe o dinheiro render;
- Acompanhe o saldo e os rendimentos pelo aplicativo;
- Planeje o uso do valor acumulado para projetos importantes;
- Busque informações sobre educação financeira para tomar decisões mais conscientes.
Com essas atitudes, o estudante pode transformar o Pé-de-Meia em uma verdadeira ferramenta de mudança de vida.
Perguntas frequentes
- Como consultar o saldo do Pé-de-Meia?
O saldo pode ser consultado pelo aplicativo Jornada do Estudante, Caixa Tem ou diretamente na Caixa Econômica Federal. - Quem pode participar do Pé-de-Meia?
Estudantes do ensino médio público ou EJA inscritos no CadÚnico com matrícula e frequência escolar comprovadas. - O que acontece se o estudante abandonar a escola?
O estudante pode perder o direito aos incentivos futuros, mas mantém o valor já depositado na conta. - O Pé-de-Meia interfere em outros benefícios como o Bolsa Família?
Não, o Pé-de-Meia é um benefício adicional e não interfere em outros programas sociais. - Como saber se fui selecionado para o Pé-de-Meia?
A seleção é feita pelo MEC com base nos dados informados pelas redes de ensino. O estudante pode consultar por meio do aplicativo ou na Caixa. - O Pé-de-Meia é válido para todo o Brasil?
Sim, o programa atende estudantes do ensino médio público de todo o país.
Para mais informações sobre o Pé-de-Meia, continue acessando o ASSISTENCIALISMO NOTÍCIAS.
No vídeo abaixo, veja os detalhes sobre os incentivos do programa:

















