O programa Bolsa Família agora beneficia mais de 20,56 milhões de famílias em todo o território nacional, representando um investimento do governo federal na ordem de R$ 13,8 bilhões. Este alcance não apenas amplia o número de beneficiários, mas também introduz novos adicionais que variam de R$ 50 a R$ 150, para atender às necessidades específicas de diferentes grupos de família.
Bolsa Família em 2025
O programa beneficia um total de 9,12 milhões de crianças com até seis anos, 12,3 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 16 anos, além de 2,6 milhões de adolescentes entre 16 e 18 anos. Essa divisão apresenta a prioridade dada à infância e juventude, garantindo suporte nos anos mais críticos para o desenvolvimento pessoal e econômico.
Adicionais do Bolsa Família
Com um valor de R$ 150, o Benefício Primeira Infância (BPI) é o valor mais alto do programa, destinado a crianças de até seis anos cujas famílias são beneficiárias do Bolsa Família. Em fevereiro de 2025, 9,12 milhões de crianças nesta faixa etária são contempladas com este adicional, representando um investimento federal de R$ 1,28 bilhão.
Além do BPI, o programa introduz o Benefício Variável Familiar Criança e o Benefício Variável Familiar Adolescente, ambos no valor de R$ 50. O primeiro beneficia 12,3 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos incompletos, enquanto o segundo atende 2,61 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos incompletos.
Outro grupo contemplado com o adicional de R$ 50 são as gestantes e nutrizes. Com um investimento de R$ 56,32 milhões neste mês, 839,14 mil gestantes e 354,48 mil nutrizes foram beneficiadas com esse apoio financeiro. Este benefício foi criado para garantir melhores condições de saúde e nutrição para mães e bebês, contribuindo para um início de vida mais saudável.
Cronograma de pagamentos distribuição dos valores adicionais
O cronograma de pagamentos do Bolsa Família para fevereiro de 2025 inicia-se no dia 17 e estende-se até o dia 28, seguindo uma organização baseada no Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários.
A distribuição dos pagamentos segue uma lógica sequencial, onde cada dia útil do período é designado para um grupo específico de beneficiários, determinado pelo último dígito do NIS. Por exemplo, aqueles cujo NIS termina em 1 recebem no primeiro dia útil do calendário, seguidos pelos que têm NIS terminado em 2 no dia subsequente, e assim por diante.
Final do NIS | Data de Pagamento |
---|---|
1 | 17 de fevereiro |
2 | 18 de fevereiro |
3 | 19 de fevereiro |
4 | 20 de fevereiro |
5 | 21 de fevereiro |
6 | 24 de fevereiro |
7 | 25 de fevereiro |
8 | 26 de fevereiro |
9 | 27 de fevereiro |
0 | 28 de fevereiro |
Para garantir um auxílio mais ágil a populações em situação de emergência, em fevereiro de 2025, o pagamento foi unificado no dia 17 para mais de 1,56 milhão de famílias em 623 municípios de diferentes estados, resultando em um repasse superior a R$ 1,09 bilhão.
Quem recebe o Bolsa Família
O programa também estabelece grupos prioritários, reconhecendo situações de vulnerabilidade específicas. Entre estes, destacam-se:
- 240,8 mil famílias indígenas
- 279,7 mil famílias quilombolas
- 241,3 mil famílias em situação de rua
- O programa assiste 385,2 mil famílias de catadores de material reciclável.
- 13,6 mil famílias contam com crianças expostas ao trabalho infantil.
- 62 mil famílias possuem membros resgatados de trabalho análogo à escravidão.
Distribuição regional e estadual dos benefícios
Estados com mais de um milhão de beneficiários incluem:
- Rio de Janeiro: 1,585 milhão
- Pernambuco: 1,582 milhão
- Minas Gerais: 1,574 milhão
- Ceará: 1,454 milhão
- Pará: 1,355 milhão
- Maranhão: 1,229 milhão
Regra de proteção do programa
Uma novidade na estrutura do Bolsa Família em 2025 é a implementação da Regra de Proteção. Esta medida foi criada para oferecer o repasse do valor do Bolsa Família de forma mais segura para que as famílias possam melhorar sua situação financeira, evitando uma saída desnecessária do programa, o que poderia comprometer os ganhos socioeconômicos das famílias.
A Regra de Proteção permite que os beneficiários permaneçam no programa por até dois anos, mesmo após conseguirem um emprego formal ou experimentarem um aumento de renda que ultrapassaria os limites tradicionais de elegibilidade. Durante este período, a família continua a receber 50% do valor do benefício, proporcionando um suporte financeiro enquanto se adapta à nova realidade econômica.