Em 2025, os golpes digitais se tornaram uma preocupação real. O golpe de biometria facial é uma das fraudes que mais crescem no Brasil e afeta tanto pessoas quanto empresas. Com o uso cada vez maior do reconhecimento facial em bancos e aplicativos, criminosos criaram novas formas de roubar dados, o que exige atenção redobrada.
Milhares de pessoas usam a biometria facial todos os dias para fazer pagamentos, entrar em locais seguros e acessar serviços do governo. Apesar de toda a tecnologia, os golpistas usam táticas como engenharia social e roubam imagens públicas para enganar os sistemas de segurança, colocando em risco a privacidade e o dinheiro das vítimas.
O que é golpe de biometria facial?
O golpe de biometria facial consiste em utilizar a imagem do rosto de uma pessoa, sem seu consentimento, para enganar sistemas de reconhecimento facial e acessar informações sensíveis, como contas bancárias, benefícios sociais e credenciais pessoais. Criminosos podem usar fotos publicadas em redes sociais, selfies enviadas por aplicativos ou até disfarces físicos para simular uma identidade durante processos de autenticação.
Os sistemas de biometria facial baseiam-se no mapeamento de pontos do rosto, como distância entre os olhos, formato do queixo e posição da boca. Quando um criminoso consegue reproduzir ou falsificar essas características, ele pode aprovar operações financeiras ou obter vantagens indevidas em nome da vítima.
Como o golpe de biometria facial acontece?
Os golpistas exploram diversos métodos para executar esse tipo de fraude. Um dos mais comuns é a coleta de fotos públicas em redes sociais, que são combinadas com dados pessoais vazados para acessar sistemas amparados por biometria. Outra estratégia envolve abordagens presenciais, nas quais criminosos disfarçados pedem à vítima para tirar uma foto sob o pretexto de realizar um serviço ou cadastro, utilizando posteriormente a imagem para obter empréstimos ou abrir contas.
Nos últimos anos, foram registradas quadrilhas que usavam perucas, maquiagens e até efeitos visuais para enganar até mesmo sistemas mais avançados, como os que utilizam detecção de vivacidade (liveness), onde o sistema exige que a pessoa movimente o rosto ou pisque.
Sinais de que você pode estar sendo vítima
- Receber notificações de abertura de contas ou empréstimos que não foram solicitados;
- Notar movimentações estranhas em contas bancárias;
- Ser informado sobre tentativas de alteração de cadastro em aplicativos de bancos ou serviços do governo;
- Desconhecidos entrando em contato a partir de dados supostamente verificados pela sua imagem facial.
Fique alerta principalmente se começar a receber cobranças ou correspondências de instituições desconhecidas. Nesses casos, monitore regularmente sua situação cadastral em serviços oficiais, como o Registro do Banco Central.
Ferramentas e tecnologias de proteção em 2025
A segurança digital avançou bastante, mas ainda exige atenção redobrada. Atualmente, os sistemas mais recomendados são os que aplicam múltiplos fatores de autenticação, como detecção de vivacidade (liveness detection), integração com senhas e reconhecimento de movimento. Além disso, algumas plataformas utilizam análise de micro expressões e inteligência artificial para identificar manipulações fraudulentas, como o uso de deepfakes ou máscaras.
Aplicativos financeiros de grandes bancos e plataformas do governo já adotaram métodos de validação dinâmica, solicitando movimentos espontâneos da face, expressão de emoções ou aproximação em tempo real — dificultando a atuação de fraudadores. O uso de autenticação em dois fatores e restrição de acesso a partir de dispositivos previamente reconhecidos também são camadas extras de proteção.
Passos imediatos ao desconfiar de fraude
- Bloqueie ações suspeitas: Entre em contato com bancos, operadoras e órgãos responsáveis assim que notar movimentações indevidas.
- Atualize suas senhas: Altere imediatamente as senhas dos principais serviços conectados à biometria facial.
- Dificulte acesso à sua imagem: Torne perfis de redes sociais privados e controle o envio de selfies a terceiros.
- Registre boletim de ocorrência: Formalize a fraude junto à Polícia Civil, garantindo respaldo jurídico para futuras disputas.
Dicas práticas para evitar golpes digitais
- Questione solicitações de imagem: Nunca forneça fotos do seu rosto em abordagens suspeitas ou sem confirmação da identidade da empresa/pessoa que solicita.
- Utilize biometria apenas em seu próprio aparelho: Não ceda a pressões para autenticar em dispositivos de terceiros.
- Evite exposição excessiva de fotos: Limite postagens públicas e não compartilhe imagens em grupos ou ambientes que não controla.
- Desconfie de links e chamadas: Não clique em links recebidos por SMS, e-mail ou WhatsApp — a maioria dos golpes começa por essas vias.
- Ative autenticação de dois fatores: Sempre habilite camadas extras de acesso em aplicativos bancários, plataformas de serviços e redes sociais.
Muitos acreditam que simplesmente evitar o ambiente digital resolveria o problema, mas a inovação traz facilidade e praticidade ao dia a dia. O caminho mais seguro é equilibrar inovação com informação, como as disponíveis em portais como o Assistencialismo Notícias. Entender como funcionam os mecanismos de verificação, desconfiar de pedidos de dados e manter hábitos de segurança fortalecem sua defesa contra fraudes em biometria facial. Adotar estratégias como monitoramento constante das informações pessoais, educação digital e prudência ao compartilhar dados sensíveis ajudam a preservar sua segurança e a dos seus familiares.
Perguntas frequentes
- O que fazer se minha selfie já circula na internet? Redobre o monitoramento dos seus dados bancários e utilize ferramentas como o Registrato para identificar possíveis aberturas de contas ou movimentações indevidas.
- Biometria facial pode ser enganada com máscaras ou fotos? Sistemas mais antigos são vulneráveis, porém, soluções modernas empregam detecção de vivacidade e requisições em tempo real, tornando o golpe mais difícil, mas não impossível.
- Publicar fotos em redes sociais aumenta o risco? Sim, especialmente se as configurações de privacidade forem abertas. Preferencialmente, mantenha seus perfis restritos a pessoas conhecidas.
- Quais são os métodos recentes utilizados pelos golpistas? Uso de deepfakes, manipulações digitais, simulação de movimento e até abordagens físicas com disfarces e acessórios.
- Posso confiar na biometria facial como única proteção? É seguro, desde que associada a outros métodos de autenticação. O uso isolado pode apresentar fragilidades exploradas por golpes digitais.















